Saúde, cultura, tecnologia, turismo, transportes e comércio são algumas das áreas escolhidas por 20 ideias de negócio que esta sexta-feira mostram o que valem no Auditório Nobre da Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade do Porto.
A sessão de “pitch” (apresentação do negócio) do Parque de Ciência e Tecnologia da Universidade do Porto (UPTEC) é o resultado de seis meses do programa de aceleração de start-ups que visa dotar os empreendedores com conhecimentos nas vertentes de cliente/mercado, produto, modelo de negócio, finanças e equipa.
Realizado em colaboração com mentores e especialistas, o programa de aceleração de start-ups do UPTEC pretende abordar as temáticas chave da criação de negócio, fazendo com que os empresários consigam, de forma mais eficaz, validar e implementar as suas ideias no mercado, nacional e internacional.
Para avaliar as ideias de negócio e escolher o melhor "pitch" estarão presentes representantes da ADDICT, Ah Business, Bial, Canal 180, Eurocloud, FBAUP, FEUP, Instituto de Telecomunicações, Microsoft, Sonae, STI International e Vodafone. Um júri composto por especialistas de diferentes áreas, desde as mais criativas à tecnologia e saúde.
O evento, que começa às 14h30, marca o fim da 2ª edição do programa de aceleração de Startups. As candidaturas para o próximo programa encontram-se abertas até ao dia 23 de março. Saiba mais aqui.
E se fosse possível saber informações sobre o vinho sem olhar o rótulo, mas sim através da rolha? Um investigador da Universidade de Aveiro criou uma rolha que fornece o nome, os números de série, do lote e da produção e a origem da bebida.
Esta rolha “inteligente” conta com a integração de um chip RFID (identificação por radiofrequência) que guarda as informações sobre o rótulo da garrafa. Neste momento, a tecnologia pode interessar, principalmente, a produtores e distribuidores, uma vez que controla a falsificação dos rótulos.
Numa segunda fase, o projeto de Ricardo Gonçalves, aluno de doutoramento em Engenharia Eletrónica no Instituto de Telecomunicações da Universidade de Aveiro, pretende aproximar-se dos consumidores através de um sensor de temperatura que poderá indicar as variações da mesma naquela garrafa de vinho ou champanhe.
O chip, com uma pequena antena, é aplicado numa rolha "perfeitamente banal, que consegue ser colocada em praticamente qualquer garrafa", explica Ricardo Gonçalves.
Para já, é preciso um leitor RFID para extrair os dados, que comunica por bluetooth ou cabo USB a um computador, smartphone ou tablet. Mas, com a evolução da tecnológica, Ricardo espera que, no futuro, este processo seja mais direto, já que os smarphones e tablets poderão integrar o RFID no seu hardware.
O protótipo atual tem um custo de produção de um euro, valor que pode cair significativamente se vier a ser produzido em série. Por isso mesmo, Ricardo Gonçalves espera que a rolha tenha aplicação prática no mercado. “Neste momento, ainda não temos empresas interessadas, mas contamos apresentar o protótipo a algumas empresas”, refere o investigador.
O Centro de Investigação em Ciências Geo-Espaciais da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto é uma das instituições do consórcio de investigação nacional que vai participar no desenvolvimento do Square Kilometer Array (SKA), um radiotelescópio gigante que terá como missão descobrir pistas sobre o início do universo e da vida.
O site Boas Notícias conta mais sobre este projeto internacional. Saiba tudo aqui.
Imagem: SKA Organisation/Swinburne Astronomy Productions
Olá!
Seja bem-vindo. Se chegou até aqui veio à procura de ideias novas, negócios em ascensão e mentes criativas. Este blog é o lado mais visível da parceria entre o Portal SAPO e o UPTEC - Parque de Ciência e Tecnologia da Universidade do Porto. Fique mais um pouco e sinta-se em casa :)