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Porto de Futuro

As pessoas e as ideias por detrás das empresas. O Porto como ponto de partida.

Porto de Futuro

As pessoas e as ideias por detrás das empresas. O Porto como ponto de partida.

Programa de aceleração do UPTEC já apoiou mais de 200 empreendedores

Uma ideia de negócio resumida numa apresentação, ou pitch, na linguagem empreendedora. É este o desafio que o Parque de Ciências e Tecnologia da Universidade do Porto - UPTEC propõe aos projetos finalistas do seu programa de aceleração na próxima segunda-feira.

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A 4ª edição do Programa de Aceleração de Startups do UPTEC termina com o Startup Pitch Day, evento de apresentação pública de 18 projetos de negócio de base tecnológica, científica e criativa. A primeira edição do programa arrancou em março de 2013 e, desde então, o UPTEC já apoiou mais de 90 ideias de negócio e 219 empreendedores.

 

No evento, serão apresentadas uma plataforma revolucionária para o arquivo e partilha de experiências de viagem (Nomadmovement), um marketplace de joalharia e bijuteria mais personalizável do mundo (3U), um caderno que pode ser reutilizado vezes sem conta (EcoBook), uma app que será a melhor amiga dos personal trainers (Attiv), um sistema de monitorização infantil (Appybaby), um estúdio de animação à medida (Konec), uma app que coloca o cliente no centro da ação publicitária (Winsharez) e, até, uma plataforma de processamento remoto de biodados (Whell).

 

Existirão, ainda, ideias de negócio que pretendem tornar possível comunicações de texto, voz, fotos e vídeo sem acesso à net ou rede (Hype), o aluguer de um autocarro através de um clique (Busebus), transformar qualquer dispositivo android num drone automático (Connect Robotics), aproximar empresas e aforradores através de um modelo de financiamento direto (Mosaico), otimizar o processo de melhoria contínua em unidades fabris (Growintel), apoiar agricultores que gostam de tecnologia, nomeadamente hidroponia (Smarthelix), juntar num mapa tudo o que é único e autêntico na cidade do Porto (Ziggymap) e desenvolver projetos de arquitectura sustentável para colmatar lacunas no alojamento do turismo de natureza (EcoCubo).

 

Amílcar Correia, jornalista do Público, Fátima Alçada, diretora artística do Centro de Arte de Ovar, Filipe Araújo, vereador do Pelouro da Inovação na Câmara Municipal do Porto, Dirk Elias, diretor Fraunhofer Portugal, Mário Rui Silva, diretor do Mestrado em Economia e Gestão da Inovação na Faculdade de Economia do Porto, Odete Patrício, diretora Geral da Fundação de Serralves e Paulo Santos, CEO Kinematix, compõem o júri que avaliará os pitchs dos projetos.

 

O evento decorre a partir das 14h30 na Faculdade de Economia da Universidade do Porto. A entrada é livre mas requer uma inscrição que pode ser feita aqui.

 

Recorde aqui como correu a última edição do Startup Pitch Day.

 

Fonte: UPTEC

EcoBook: o quadro branco em forma de caderno

Dois jovens de 18 e 20 anos decidiram transformar os quadros brancos que se podem encontrar nas paredes das escolas e escritórios em cadernos. Criaram o EcoBook, um caderno que permite escrever, apagar com um simples guardanapo sem manchar ou danificar, e depois voltar a escrever.

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Ecológico pela fácil reutilização de páginas, económico porque evita o gasto em folhas que servem apenas para rascunhos, e prático porque é possível manter a informação durante muito tempo ou apagá-la instantaneamente, o EcoBook pretende revolucionar a forma de estudar.

 

A ideia surgiu quando Pedro Lopes, 18 anos, natural de Viseu, se apercebeu que não existia um produto portátil onde fosse possível escrever a caneta e apagar com facilidade. “Durante a minha vida de estudante nunca gostei de estudar a lápis, não desliza bem nem é fácil de apagar. Passei a estudar a caneta, mas a caneta não me dá a possibilidade de errar. Lembrei- me que as grandes empresas utilizam quadros brancos para tudo e decidi comprar um. Mas o quadro branco, embora dê para apagar e a caneta seja suave, não é portátil. Então pensei: e se arranjar um quadro branco em forma de caderno?”, afirma o cofundador do projeto.

 

Ao projeto do EcoBook juntou-se Matheus Gerken, 20 anos, também natural de Viseu. Os dois cofundadores começaram por realizar uma campanha de crowdfunding na plataforma portuguesa PPL para angariar 1250€. O projeto foi tão bem recebido que conseguiram 185% do montante de financiamento, ou seja, 2308€.

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Fundaram a empresa em setembro de 2014, ingressaram no Programa de Aceleração de Startups do UPTEC – Parque de Ciência e Tecnologia da Universidade do Porto, e atualmente já vendem cadernos personalizados para a Acústica Médica, a Câmara Municipal de Viseu, a sociedade de advogados Caldeira Pires, entre outros.

 

O KIT, constituído por um Ecobook e marcador preto, está disponível em formatos A4 e A5 pelo preço de 8,99€ e 6,99€, respetivamente. O EcoBook está à venda através do site e nos revendedores autorizados no Porto, Lisboa, Viseu e Fátima. A equipa está neste momento a trabalhar para levar o EcoBook a todos os pontos do país.

 

Fonte: UPTEC

Estes arquitetos querem provocar e surpreender através da criatividade

Quem passar pela área envolvente da Estação de São Bento vai deparar-se com uma malha metálica que envolve uma ruína esquecida. A Metamorfose é obra de um projeto de dois arquitetos “artistas” que têm ajudado o Porto a ser uma cidade mais provocadora e colorida.

 

Filipa Almeida e Hugo Reis dão corpo (e alma) à FAHR. A ideia surgiu quando os dois arquitetos regressaram da Alemanha com o desejo de investirem num projeto próprio que fosse o somatório de várias experiências e formações profissionais.

fahr.jpgHugo e Filipa no atelier da FAHR.

 

Começaram por criar esculturas em cabelos, construíram um pórtico com 50 mil garrafas, transformaram o São João numa festa de espelhos e numa estante de manjericos. São provocadores por excelência e querem continuar a surpreender, em Portugal mas também lá fora. Sempre a “estimular ambientes e a construir emoções” – a frase que usam para caracterizar a essência do projeto.

 

Como tem sido o vosso percurso, desde que tiveram a ideia para o projeto até à criação de uma start-up?

 

Hugo Reis: Temos tido um crescimento inesperado, mas no sentido positivo. Nós vínhamos com uma visão de trabalho de Berlim que depois não funcionou e tivemos que readaptar à realidade portuguesa. Mas, a partir do momento que percebemos qual era o nosso mercado e o campo onde queríamos trabalhar criativamente, as coisas começaram a fazer sentido. Foi nessa altura, início de 2014, que fizemos o programa de aceleração do UPTEC e candidatamo-nos a uma incubação dentro do Polo das Indústrias Criativas. Neste período, recebemos uma visão de negócio, de gestão e de empreendedorismo que nos ajudou a apontar a melhor as nossas baterias. Desde então, as coisas têm vindo a correr cada vez melhor. Temos já uma pessoa a trabalhar na parte de gestão da empresa, enquanto nós trabalhamos mais a parte criativa.

 

O vosso trabalho ganhou no início do ano muita visibilidade com a instalação Metamorfose, parte do projeto cultural Locomotiva. Como surgiu esta colaboração?

 

HR: Neste percurso de pró-atividade, a Porto Lazer foi um dos contactos que decidimos estabelecer e surgiu uma primeira oportunidade de trabalho, com as Flores de Manjerico, na Rua das Flores. As coisas correram muito bem e o trabalho teve um impacto muito interessante. Entretanto, surgiu o convite para este projeto, que hoje se chama Locomotiva, onde nos foi pedida uma proposta.

 

Filipa Almeida: Decidimos pegar no tema dos espaços em ruína, já que existem vários no Porto e que achamos que não devem ser só espaços esquecidos e decadentes. Fomos então desafiados a fazer uma primeira proposta para a ruína Oliva, ali na Estação de São Bento. É uma ruína com bastante história, porque é consequência de um rasgo no quarteirão, nos meados do século passado, para se fazer um acesso mais direto à Ponte D. Luís. Dali surgiu aquele vazio, quase como um corpo esventrado, acabando por ficar um espaço descaracterizado, mas que já faz parte do Porto. Daí surge a Metamorfose que é a combinação da ruína com a escarpa de granito que está ao lado. A ideia foi coser as duas coisas com uma malha digital, sem esconder o que está por trás.

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Vista geral da Metamorfose. Foto: FAHR

 

Qual tem sido o feedback das pessoas ao trabalho?

 

FA: O trabalho tem tido um resultado impressionante. Desde as pessoas que trabalharam connosco, que estão contentes e surpreendidas com o resultado, até mensagens privadas que temos recebido de pessoas a dar-nos um enorme obrigado porque estamos a dar dignidade aquele espaço.

 

HR: Acho que as pessoas ficam surpreendidas. Primeiro, por se intervir naquele espaço que já não era intervencionado há imenso tempo e depois por fazermos uma coisa tão estranha e tão pouco vista na nossa cidade, que é a trabalhar a irregularidade, explorar a forma e fazer ali uma rutura.

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A parte de engenheria foi feita pela NCREP e a iluminação por Zé Nuno Sampaio.

Fotos: FAHR

 

O facto de esta ser uma estrutura temporária, fica em exposição até junho, vai de encontro com o vosso trabalho criativo?

 

HR: A temporalidade permite-nos a disrupção. Permite-nos ir mais longe na experiência e na forma como encaramos um projeto. Se é temporário, podemos realmente fazer algo que provoque ou choque. Já que vai durar um período curto de tempo, tem que ser muito atrativo. O lado efémero e temporário permite correr mais riscos. A permanência exige outros cuidados para os quais também estamos preparados.

 

Quais têm sido os pontos altos do vosso percurso?

 

HR: O nosso primeiro projeto o Hairchitecture, um misto de brincadeira e loucura, com muito profissionalismo à mistura. Depois, a Estrutura de São João, em Guimarães, com balões espelhados em que retratamos a festa de uma forma diferente. O Glassberg, na Figueira da Foz, onde construímos duas grandes paredes com o recurso a 50 mil garrafas. A seguir, as Flores de Manjerico, no Porto, que teve um impacto urbano muito forte. Entretanto, surge a Metamorfose que é o projeto do momento. Nos próximos tempos, esperam-se mais intervenções da FAHR, mas nós não pretendemos a grandiosidade, pretendemos a qualidade e a surpresa. Acho que é isso que as pessoas precisam neste momento, serem surpreendidas e provocadas de alguma maneira.

 

 

O vosso trabalho tem dado frutos, até por existirem em Portugal poucos projetos deste género. Ainda há espaço no mercado para mais projetos como o vosso?

 

HR: Há espaço para toda a gente, até porque uma empresa não se pode concentrar só no Porto ou só em Portugal. A nossa ideia é começar a expandir e a internacionalizar. Venham mais projetos que ajudem a valorizar a nossa atividade e o nosso tipo de intervenção. Faz todo o sentido, desde que não se estrague o mercado ou não comecem a surgir banalizações e repetições.

 

Fonte: Alice Barcellos/SAPO

Olá!

Seja bem-vindo. Se chegou até aqui veio à procura de ideias novas, negócios em ascensão e mentes criativas. Este blog é o lado mais visível da parceria entre o Portal SAPO e o UPTEC - Parque de Ciência e Tecnologia da Universidade do Porto. Fique mais um pouco e sinta-se em casa :)

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