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Porto de Futuro

As pessoas e as ideias por detrás das empresas. O Porto como ponto de partida.

Porto de Futuro

As pessoas e as ideias por detrás das empresas. O Porto como ponto de partida.

Porto volta a refletir sobre media e cidadania com o Future Places

Debates, laboratórios, cinema e concertos compõem a sétima edição do Future Places. O evento começa esta quarta-feira no Porto e termina no sábado. Todas as atividades são gratuitas e de livre acesso.

future.jpgO evento divide-se por várias atividades.

 

Eles estão omnipresentes na nossa vida. No computador, no smartphone, na televisão, no carro e em casa. A tecnologia ao serviço da comunicação e da informação é uma realidade que faz parte do nosso quotidiano. Um futuro que acontece todos os dias. Mas de que forma podemos usar estas ferramentas ao serviço da sociedade? Este é o mote o Future Places. Nesta edição, destaca-se a "necessidade de pensar cidadania como produção de informação e cultura em nome próprio”, bem como "a capacitação de cidadãos para modelos de participação social reais, tangíveis, consequentes", descreve Heitor Alvelos, diretor do Future Places.

 

Teorias que vão ser testadas na prática durante os próximos dias em vários espaços da cidade: o Polo das Indústrias Criativas do UPTEC (PINC), o cinema Passos Manuel e a Associação Cultural Sonoscopia. E que se vão traduzir em laboratórios, debates, concertos e sessões de cinema. Fique com um resumo dos pontos altos desta edição do Future Places.

 

Laboratórios

Dado o sucesso dos laboratórios de cidadania em anos anteriores, este ano há nove workshops disponíveis para todos. Com acesso livre e gratuito, este formato permite uma forte interação entre participantes de proveniências muito diversas. “Portugal Portefolio” e “Games to The People” são dois laboratórios que repetem este ano, por toda a adesão e reconhecimento que conquistaram na edição anterior. Mas há novidades, que trazem sinfonias e novas vozes. “The Oportosmouth Sinfonia” é uma das surpresas, prometendo produzir um concerto para guitarristas sem experiência prévia em menos de 24 horas.

 

Palestras

As sessões vão ser sobre pedagogia de produção cultural e social. Jillian York (Electronic Frontier Foundation) e Diane Peters (Creative Commons) lideram a lista de oradores convidados deste ano. York destaca-se pelo trabalho na área da liberdade de expressão e Peters atua no campo da organização legal e estratégica. É também na sua presença que a parceria entre o Creative Commons Portugal e o Grupo de Investigação Media and Perplexity, sediado na Universidade do Porto, tem a sua primeira expressão pública.

 

Concertos

Em parceria com a Associação Sonoscopia, salienta-se a actuação de If, Philippe Petit, Al Margolis e Mia Zabelka numa sessão conjunta do ciclo Microvolumes. Jaime Muñarriz Ortiz / Drubh e Len Massey são dois outros nomes-chave, aos quais se junta a FuturePlaces Impromptu All-Stars Orchestra, orquestra variável de músicos locais que voltará a encerrar o ciclo de eventos pela sétima vez consecutiva.

 

Cinema

Um dos pontos fortes do programa deste ano do Future Places recai no filme biográfico de Aaron Swartz, activista da cultura livre recentemente falecido. “The Internet’s Own Boy: The Story of Aaron Swartz” será o mote para uma abordagem coletiva às fronteiras da legalidade e legitimidade do acesso e produção de conhecimento.

Future Places: seis dias à volta dos novos media e da cidadania no Porto

Criar um videojogo, autopsiar objetos abandonados ou desenvolver uma animação stop motion. Estas são algumas das propostas da 6ª edição do Future Places, que arranca hoje no Porto.

O evento está a aberto ao público em geral. Foto: Luís Barbosa

 

O Porto volta a ser, a partir desta segunda-feira e até dia 2 de novembro, o epicentro da reflexão e do desenvolvimento de projetos que tenham como base os novos media. Uma área onde cabe o vídeo, a música, a fotografia, os videojogos e as plataformas digitais. Durante seis dias, o Future Places vai pôr a cidade a pensar no potencial destes meios em termos sociais.

 

Nesta sexta edição, o certame conta com uma mudança de paradigma. Quer deixar o nome “festival” para passar a ser um laboratório de media contínuo. Isso porque ao longo dos anos – o evento começou em 2008 – o Future Places tem impulsionado novos projetos que não se resumem aos seis dias de festival.

 

“A transformação em media lab vai de encontro com o nosso objetivo de aplicar os media à cidadania, que não é algo temporário”, explica Heitor Alvelos, um dos comissários do Future Places, dando como exemplo vários projetos que nasceram durante o festival e perduraram no tempo. A Rádio Manobras, o movimento das bandas do centro comercial Stop, o Portugal Portefólio, o Museu do Resgate, entre outros.

 

Seis dias à volta dos novos media

Este “media lab” vai ter como montra seis dias de laboratórios, concertos, debates, workshops, instalações e performances, que começam a partir de hoje. Amanhã, os participantes vão ficar a conhecer todas as atividades do festival, às 11h, na sessão "Join Citizen Labs!". Mas já há algumas que fazem parte da programação.

 

Na terça-feira, decorre o workshop “Games to the people”, orientado por Pedro Cardoso. A oficina vai permitir a pessoas sem qualquer formação ou experiência na área aprenderem a criar um videojogo, através da apresentação de uma ferramenta, o Blender, utilizada na criação de jogos de vídeo.

 

No mesmo dia, decorre a primeira sessão do laboratório “Silent Objects”, projeto de Pedro Almeida, que propõe um percurso por espaços abandonados da cidade e a recolha de certos objetos, sujeitos a uma “análise forense”. A ideia é “olhar para estes objetos, para as suas histórias, funções no tempo, relação que estabelecem com as pessoas e com a sociedade de forma não convencional”, explica o investigador.

 

Na quarta-feira, decorre o laboratório de Rita Sá “Action Figures Stop Motion”, que vai partir de figuras impressas e de peças modulares para desenvolver em conjunto uma animação stop motion.

 

Até sábado, há ainda performances, simpósios, concertos e debates, um deles sobre o futuro do cinema (no dia 31). O compositor minimalista britânico Andrew Poppy e as cineastas Debbie Anzalone e Nancy Schiesari vão estar presentes nesta edição do certame. O programa completo pode ser consultado no site do Future Places.

 

Todas as atividades são gratuitas e decorrem em vários espaços da cidade: Reitoria da Universidade do Porto, Polo das Indústrias Criativas do UPTEC, Alfândega do Porto, Associação Sonoscopia, Cinema Passos Manuel, ICBAS e Maus Hábitos. O Future Places faz parte de uma iniciativa da Universidade do Porto e do UPTEC no âmbito do programa UTAustin-Portugal.

 

Alice Barcellos

Olá!

Seja bem-vindo. Se chegou até aqui veio à procura de ideias novas, negócios em ascensão e mentes criativas. Este blog é o lado mais visível da parceria entre o Portal SAPO e o UPTEC - Parque de Ciência e Tecnologia da Universidade do Porto. Fique mais um pouco e sinta-se em casa :)

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