Um caderno que pode ser reutilizado vezes sem conta foi a ideia de negócio eleita pelo júri do Startup Pitch Day da 4ª edição do Programa de Aceleração de Startups do UPTEC. O EcoBook permite escrever, apagar com um simples guardanapo.
Dar a conhecer a ideia de negócio com um pitch de 180 segundos era o desafio dos 18 projetos empresariais que estiveram presentes no Startup Pitch Day do UPTEC - Parque de Ciência e Tecnologia da Universidade do Porto, que decorreu esta segunda-feira na FEP – Faculdade de Economia da Universidade do Porto.
O EcoBook, um quadro branco em forma de caderno, convenceu o júri e recebeu o 1º prémio do evento. Ecológico pela fácil reutilização de páginas, económico porque evita o gasto em folhas que servem apenas para rascunhos, e prático porque é possível manter a informação durante muito tempo ou apagá-la instantaneamente.
O júri do evento atribuiu, ainda, três menções honrosas. Na área das indústrias criativas, o EcoCubo reuniu as preferências. O projeto de arquitetura e design pretende colmatar deficiências no alojamento do turismo de Natureza com um módulo habitacional de baixo custo, amovível, funcionalmente flexível e sustentável.
Na área de bio, um sistema integrado de monitorização infantil, composto por um dispositivo móvel, uma plataforma web e um baby pin foi o selecionado. A AppyBaby combina o poder dos alertas em tempo real, uma rede social parental e informação pediátrica científica.
Já na área tecnológica, o projeto empresarial eleito foi a Atiiv, a app que pretende ser a melhor amiga dos personal trainers. A plataforma facilita a gestão de clientes, permite fazer planos de treino e nutricionais, marcação de sessões, avaliações físicas e métricas, entre outras funcionalidades.
Dois jovens de 18 e 20 anos decidiram transformar os quadros brancos que se podem encontrar nas paredes das escolas e escritórios em cadernos. Criaram o EcoBook, um caderno que permite escrever, apagar com um simples guardanapo sem manchar ou danificar, e depois voltar a escrever.
Ecológico pela fácil reutilização de páginas, económico porque evita o gasto em folhas que servem apenas para rascunhos, e prático porque é possível manter a informação durante muito tempo ou apagá-la instantaneamente, o EcoBook pretende revolucionar a forma de estudar.
A ideia surgiu quando Pedro Lopes, 18 anos, natural de Viseu, se apercebeu que não existia um produto portátil onde fosse possível escrever a caneta e apagar com facilidade. “Durante a minha vida de estudante nunca gostei de estudar a lápis, não desliza bem nem é fácil de apagar. Passei a estudar a caneta, mas a caneta não me dá a possibilidade de errar. Lembrei- me que as grandes empresas utilizam quadros brancos para tudo e decidi comprar um. Mas o quadro branco, embora dê para apagar e a caneta seja suave, não é portátil. Então pensei: e se arranjar um quadro branco em forma de caderno?”, afirma o cofundador do projeto.
Ao projeto do EcoBook juntou-se Matheus Gerken, 20 anos, também natural de Viseu. Os dois cofundadores começaram por realizar uma campanha de crowdfunding na plataforma portuguesa PPL para angariar 1250€. O projeto foi tão bem recebido que conseguiram 185% do montante de financiamento, ou seja, 2308€.
Fundaram a empresa em setembro de 2014, ingressaram no Programa de Aceleração de Startups do UPTEC – Parque de Ciência e Tecnologia da Universidade do Porto, e atualmente já vendem cadernos personalizados para a Acústica Médica, a Câmara Municipal de Viseu, a sociedade de advogados Caldeira Pires, entre outros.
O KIT, constituído por um Ecobook e marcador preto, está disponível em formatos A4 e A5 pelo preço de 8,99€ e 6,99€, respetivamente. O EcoBook está à venda através do site e nos revendedores autorizados no Porto, Lisboa, Viseu e Fátima. A equipa está neste momento a trabalhar para levar o EcoBook a todos os pontos do país.
Fonte: UPTEC
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