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Musicverb: nunca foi tão simples organizar um concerto

Quando vamos a um grande festival ou a um pequeno concerto, é raro pensar no trabalho de quem está atrás do palco. Vamos para ver uma banda e esquecemo-nos de que, antes disso, houve um processo longo até ao concerto. Um processo que começa com a escolha do artista.

 

Se antes um gestor de eventos teria de percorrer um longo caminho, entre pesquisas na internet, e-mails e telefonemas, até chegar ao artista mais adequado para determinado acontecimento, agora, há uma plataforma que quer facilitar este processo. É a primeira do género em Portugal e chama-se Musicverb. Rui Santos Couto, criador da Musicverb, é gestor de eventos e músico. Durante muitos anos, sentiu na pele os problemas da organização de eventos de música ao vivo. Até que, juntamente com Beatriz Cardoso, decidiu criar a solução.

 

Quais são os problemas que a Musicverb resolve?

São, principalmente, problemas relacionados com a organização de informação, que passa a estar vocacionada para agências e organizadores de eventos. A informação que está disponível na internet é muito vocacionada para os fãs. A Musicverb organiza a informação sobre uma banda para que se tomem decisões. Antes, não conseguíamos decidir rapidamente por falta de informação. Quantos músicos, quais os equipamentos que precisam, qual é a agenda de concertos? Conseguir estas informações é um drama pelo qual passam os organizadores de eventos.

 

Rui Santos Couto é o criador do projeto.

 

De que forma a plataforma ajuda gestores e artistas?

Uma das dificuldades dos gestores de eventos é conseguir encontrar projetos adequados, principalmente, no caso de pequenos festivais e concertos. Por exemplo, estou em Águeda e quero contratar artistas que não estejam a mais de 200 quilómetros. Através do sistema de recomendação, a plataforma pode indicar o artista mais adequado, não só ao nível da localização, mas também do género musical, custos e agenda. Da mesma forma, os artistas ou agentes passam muito tempo a enviar propostas para eventos, mas nem sempre são aceites. Por exemplo, uma banda em início de carreira envia uma proposta para um grande festival. No Musicverb, os agentes podem investir o seu tempo em propostas que possam resultar em concertos.

 

Face a esta ligação que se estabelece entre gestores e artistas, podemos dizer que a Musicverb é uma rede social?

Não, é uma plataforma de gestão. Pode ter um lado mais social, até por fornecer smart profiles dos artistas, mas oferece ferramentas de gestão, como calendários e orçamentos. É um espaço de excelência para quem gere eventos.

 

A Musicverb quer mudar a forma de organizar concertos.

 

Já têm mais de 500 mil smart profiles de artistas. O que são estes perfis?

Os perfis têm a informação mais atual possível da banda, agenda de concertos e vídeos. Temos desde bandas locais a grandes bandas, como os U2 e os Rolling Stones. É claro que os nossos utilizadores não vão querer contratar os Rolling Stones para um evento, mas podem chegar a bandas com as mesmas características através destes perfis de referência. Os artistas ou agentes podem reclamar a propriedade dos perfis e, depois de passarem por uma verificação, ficam responsáveis pelos conteúdos. Todos os nossos utilizadores são verificados, têm de ter legitimidade e fiabilidade.

 

Lançaram a plataforma há uma semana. Como tem sido o feedback?

Tivemos dois meses de testes, muitos deles feitos por gestores de clubes que estão no top ten em Londres, além de gestores em Portugal. Temos quase mil registos, mas ainda é cedo para perceber como vai ser utilizada a plataforma. Temos recebido muitos telefonemas de agentes que que querem perceber melhor certas funcionalidades e também já tivemos algumas dezenas de artistas que reclamaram os seus perfis. Temos tido um bom feedback.

 

A Musicverb é também uma start-up incubada no UPTEC. Qual é o vosso modelo de negócio?

A versão beta é gratuita para todos os utilizadores. No futuro, vamos criar modelos de subscrição onde os utilizadores vão pagar para certas opções. Mas os perfis serão sempre gratuitos e haverá sempre modelos gratuitos. Numa fase inicial, não queremos cobrar a gestores de eventos e artistas que estejam a começar. Eles podem ter a oportunidade de crescer com esta plataforma e, depois, serão os primeiros interessados em pagar para ter mais funcionalidades.

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