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Porto de Futuro

As pessoas e as ideias por detrás das empresas. O Porto como ponto de partida.

Porto de Futuro

As pessoas e as ideias por detrás das empresas. O Porto como ponto de partida.

EcoBook: o quadro branco em forma de caderno

Dois jovens de 18 e 20 anos decidiram transformar os quadros brancos que se podem encontrar nas paredes das escolas e escritórios em cadernos. Criaram o EcoBook, um caderno que permite escrever, apagar com um simples guardanapo sem manchar ou danificar, e depois voltar a escrever.

EcoBook (5).jpg

Ecológico pela fácil reutilização de páginas, económico porque evita o gasto em folhas que servem apenas para rascunhos, e prático porque é possível manter a informação durante muito tempo ou apagá-la instantaneamente, o EcoBook pretende revolucionar a forma de estudar.

 

A ideia surgiu quando Pedro Lopes, 18 anos, natural de Viseu, se apercebeu que não existia um produto portátil onde fosse possível escrever a caneta e apagar com facilidade. “Durante a minha vida de estudante nunca gostei de estudar a lápis, não desliza bem nem é fácil de apagar. Passei a estudar a caneta, mas a caneta não me dá a possibilidade de errar. Lembrei- me que as grandes empresas utilizam quadros brancos para tudo e decidi comprar um. Mas o quadro branco, embora dê para apagar e a caneta seja suave, não é portátil. Então pensei: e se arranjar um quadro branco em forma de caderno?”, afirma o cofundador do projeto.

 

Ao projeto do EcoBook juntou-se Matheus Gerken, 20 anos, também natural de Viseu. Os dois cofundadores começaram por realizar uma campanha de crowdfunding na plataforma portuguesa PPL para angariar 1250€. O projeto foi tão bem recebido que conseguiram 185% do montante de financiamento, ou seja, 2308€.

 EcoBook (4).jpg

Fundaram a empresa em setembro de 2014, ingressaram no Programa de Aceleração de Startups do UPTEC – Parque de Ciência e Tecnologia da Universidade do Porto, e atualmente já vendem cadernos personalizados para a Acústica Médica, a Câmara Municipal de Viseu, a sociedade de advogados Caldeira Pires, entre outros.

 

O KIT, constituído por um Ecobook e marcador preto, está disponível em formatos A4 e A5 pelo preço de 8,99€ e 6,99€, respetivamente. O EcoBook está à venda através do site e nos revendedores autorizados no Porto, Lisboa, Viseu e Fátima. A equipa está neste momento a trabalhar para levar o EcoBook a todos os pontos do país.

 

Fonte: UPTEC

Estes arquitetos querem provocar e surpreender através da criatividade

Quem passar pela área envolvente da Estação de São Bento vai deparar-se com uma malha metálica que envolve uma ruína esquecida. A Metamorfose é obra de um projeto de dois arquitetos “artistas” que têm ajudado o Porto a ser uma cidade mais provocadora e colorida.

 

Filipa Almeida e Hugo Reis dão corpo (e alma) à FAHR. A ideia surgiu quando os dois arquitetos regressaram da Alemanha com o desejo de investirem num projeto próprio que fosse o somatório de várias experiências e formações profissionais.

fahr.jpgHugo e Filipa no atelier da FAHR.

 

Começaram por criar esculturas em cabelos, construíram um pórtico com 50 mil garrafas, transformaram o São João numa festa de espelhos e numa estante de manjericos. São provocadores por excelência e querem continuar a surpreender, em Portugal mas também lá fora. Sempre a “estimular ambientes e a construir emoções” – a frase que usam para caracterizar a essência do projeto.

 

Como tem sido o vosso percurso, desde que tiveram a ideia para o projeto até à criação de uma start-up?

 

Hugo Reis: Temos tido um crescimento inesperado, mas no sentido positivo. Nós vínhamos com uma visão de trabalho de Berlim que depois não funcionou e tivemos que readaptar à realidade portuguesa. Mas, a partir do momento que percebemos qual era o nosso mercado e o campo onde queríamos trabalhar criativamente, as coisas começaram a fazer sentido. Foi nessa altura, início de 2014, que fizemos o programa de aceleração do UPTEC e candidatamo-nos a uma incubação dentro do Polo das Indústrias Criativas. Neste período, recebemos uma visão de negócio, de gestão e de empreendedorismo que nos ajudou a apontar a melhor as nossas baterias. Desde então, as coisas têm vindo a correr cada vez melhor. Temos já uma pessoa a trabalhar na parte de gestão da empresa, enquanto nós trabalhamos mais a parte criativa.

 

O vosso trabalho ganhou no início do ano muita visibilidade com a instalação Metamorfose, parte do projeto cultural Locomotiva. Como surgiu esta colaboração?

 

HR: Neste percurso de pró-atividade, a Porto Lazer foi um dos contactos que decidimos estabelecer e surgiu uma primeira oportunidade de trabalho, com as Flores de Manjerico, na Rua das Flores. As coisas correram muito bem e o trabalho teve um impacto muito interessante. Entretanto, surgiu o convite para este projeto, que hoje se chama Locomotiva, onde nos foi pedida uma proposta.

 

Filipa Almeida: Decidimos pegar no tema dos espaços em ruína, já que existem vários no Porto e que achamos que não devem ser só espaços esquecidos e decadentes. Fomos então desafiados a fazer uma primeira proposta para a ruína Oliva, ali na Estação de São Bento. É uma ruína com bastante história, porque é consequência de um rasgo no quarteirão, nos meados do século passado, para se fazer um acesso mais direto à Ponte D. Luís. Dali surgiu aquele vazio, quase como um corpo esventrado, acabando por ficar um espaço descaracterizado, mas que já faz parte do Porto. Daí surge a Metamorfose que é a combinação da ruína com a escarpa de granito que está ao lado. A ideia foi coser as duas coisas com uma malha digital, sem esconder o que está por trás.

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Vista geral da Metamorfose. Foto: FAHR

 

Qual tem sido o feedback das pessoas ao trabalho?

 

FA: O trabalho tem tido um resultado impressionante. Desde as pessoas que trabalharam connosco, que estão contentes e surpreendidas com o resultado, até mensagens privadas que temos recebido de pessoas a dar-nos um enorme obrigado porque estamos a dar dignidade aquele espaço.

 

HR: Acho que as pessoas ficam surpreendidas. Primeiro, por se intervir naquele espaço que já não era intervencionado há imenso tempo e depois por fazermos uma coisa tão estranha e tão pouco vista na nossa cidade, que é a trabalhar a irregularidade, explorar a forma e fazer ali uma rutura.

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A parte de engenheria foi feita pela NCREP e a iluminação por Zé Nuno Sampaio.

Fotos: FAHR

 

O facto de esta ser uma estrutura temporária, fica em exposição até junho, vai de encontro com o vosso trabalho criativo?

 

HR: A temporalidade permite-nos a disrupção. Permite-nos ir mais longe na experiência e na forma como encaramos um projeto. Se é temporário, podemos realmente fazer algo que provoque ou choque. Já que vai durar um período curto de tempo, tem que ser muito atrativo. O lado efémero e temporário permite correr mais riscos. A permanência exige outros cuidados para os quais também estamos preparados.

 

Quais têm sido os pontos altos do vosso percurso?

 

HR: O nosso primeiro projeto o Hairchitecture, um misto de brincadeira e loucura, com muito profissionalismo à mistura. Depois, a Estrutura de São João, em Guimarães, com balões espelhados em que retratamos a festa de uma forma diferente. O Glassberg, na Figueira da Foz, onde construímos duas grandes paredes com o recurso a 50 mil garrafas. A seguir, as Flores de Manjerico, no Porto, que teve um impacto urbano muito forte. Entretanto, surge a Metamorfose que é o projeto do momento. Nos próximos tempos, esperam-se mais intervenções da FAHR, mas nós não pretendemos a grandiosidade, pretendemos a qualidade e a surpresa. Acho que é isso que as pessoas precisam neste momento, serem surpreendidas e provocadas de alguma maneira.

 

 

O vosso trabalho tem dado frutos, até por existirem em Portugal poucos projetos deste género. Ainda há espaço no mercado para mais projetos como o vosso?

 

HR: Há espaço para toda a gente, até porque uma empresa não se pode concentrar só no Porto ou só em Portugal. A nossa ideia é começar a expandir e a internacionalizar. Venham mais projetos que ajudem a valorizar a nossa atividade e o nosso tipo de intervenção. Faz todo o sentido, desde que não se estrague o mercado ou não comecem a surgir banalizações e repetições.

 

Fonte: Alice Barcellos/SAPO

Quer ter uma alimentação mais saudável? A Ilovemi pode ajudar

A falta de tempo e de imaginação são muitas vezes as culpadas por não se fazer refeições mais saudáveis. O pouco conhecimento e o preço elevado de alguns produtos também acabam por afastar-nos de um objetivo tão desejado mas nem sempre realizado.

 

No Porto, há um projeto que juntou todos estes ingredientes numa nova receita: uma empresa de comida saudável e inteligente ao domicílio. A Ilovemi – My Intelligent Food surgiu em novembro pela vontade de duas nutricionistas, Ana Cunha e Ana Terra.

ilovemi.png

Ana Cunha e Ana Terra. Foto: FCNAUP

 

“A verdade é que nos dias de hoje não é fácil ser saudável. Estamos constantemente a ser confrontados com alimentos processados muito apelativos sensorialmente, porém muito nefastos para a saúde. E é justamente por existir pouca oferta de comida saudável no mercado, que nós existimos”, afirma Ana Terra.

 

empresa acompanha o cliente desde o planeamento nutricional até à confeção e entrega da refeição em casa ou no trabalho. Existem três planos orientados para diferentes objetivos (manutenção, emagrecimento e rejuvenescimento). Para cada plano, foram pensadas mais de 100 receitas saudáveis e ajustadas às necessidades nutricionais de cada pessoa.

 

Nos “menus” estão presentes: “cereais unicamente integrais, muitos legumes e vegetais frescos, leguminosas, proteínas de alto valor biológico, frutos secos e sementes”. “Trabalhamos muito nas fichas técnicas para chegarmos a um equilíbrio de macronutrientes, assim como um balanço positivo de nutrientes no final da semana”, explica Ana Terra, que está no 4º ano Faculdade de Ciências da Nutrição e Alimentação da Universidade do Porto (FCNAUP).

 

A Ilovemi opera nas cidades do Porto, Maia, Matosinhos e Vila Nova de Gaia, mas promete chegar em breve até Lisboa e a outras áreas do país. O balanço dos primeiros três meses de funcionamento é positivo: “para já as perspetivas são boas e estamos muito motivadas, resultado da crescente aceitação e feedback positivo. Estamos a trabalhar para criar uma empresa sustentável”.

 

As ementas para almoço e jantar podem ser encomendadas por telefone ou internet. O preço da ementa individual (refeição e infusão) começa nos 6.90 euros, a que acresce uma taxa de entrega de 1.50 euros. Se for para mais de uma pessoa, a entrega é gratuita.

 

Fonte: Universidade do Porto

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Olá!

Seja bem-vindo. Se chegou até aqui veio à procura de ideias novas, negócios em ascensão e mentes criativas. Este blog é o lado mais visível da parceria entre o Portal SAPO e o UPTEC - Parque de Ciência e Tecnologia da Universidade do Porto. Fique mais um pouco e sinta-se em casa :)

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